domingo, 2 de outubro de 2011

GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ

"Lá estava meu amigo/autor distante. Esperando-me entre as prateleiras. Olhamo-nos apenas como namorados que, desconhecidos, preveem um longo e profundo futuro juntos. Éramos um do outro. Para sempre e o sempre. Meu desconhecido familiar. Arrebatando meus dedos e sonhos de leitor. Seus olhos profundos por outros tantos sonhos rabiscados, esperava-me sem saber de minhas existência. Da prateléira, ele quase pendia. Abandonado por outros tantos amores/leitores ingratos. Ele era meu, eu sabia. Tão meu quanto meu desejos profanos. Tão meu quanto os fantasmas que carrego na mente (incluindo os outros tantos que ele trazia junto a si...). O peguei sem medo. Sem nada na me mente vazia. Estamos juntos agora. Ele e Eu. Suas palavras. Seus pensamentos escuros. "MEu" autor. Meu..." 

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