domingo, 2 de outubro de 2011

AMIGO, HASTINGS!

“Chato! Chato! Chato! Não chores por saudades de mim. Estou aqui! Mesmo distante. Mesmo apagado. Borrado ou dissolvido entre lembranças. Estou aqui, menino bobo. Amigo. Ombros. Ouvidos. Se me quiser, apenas grite. Não pense que somos passado. Se o somos, paciência. Mesmo assim me chame. Ouvirei-te. Atrasado. Tardio. Em outros invernos ou dias de verão. Mesmo em séculos te ouvirei. Meu amigo. Meu irmão. Não sofra por silêncios. Eles não significam "me esqueça". Não significam "jamais te escutarei". Menino chato! Sua importância não está entre as letras, mas na minha poesia que você insiste em não entender”

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